Chamava-se Nani...
Crónica de uma transferência anunciada. Nani é mais um grande jogador que cumpre a etapa mais importante da sua afirmação enquanto futebolista profissional no Sporting. Custa sempre ver partir um craque deste quilate que, à semelhança de todos os outros génios, foi bastas vezes impcompreendido nas bancadas centrais de Alvalade - as superiores, onde se situam as claques, sempre dispensaram apoio aos nossos guerreiros, ainda que de forma descoordenada mas sem reparos por inexcedível (será tema para o balanço da época 2006/07).
O Sporting tem de agradecer a Nani e Nani tem de agradecer ao Sporting. A conjugação de atitudes permite que prossiga a carreira naquele que porventura será o único clube onde o trabalho realizado até agora poderá ter continuidade. Curiosamente, também aqui em situação idêntica com Figo (de regresso?) que no entanto terminou a formação em casa, Nani leva doze anos depois uma Taça na bagagem.
Oxalá consiga alcançar os mesmos sucessos desportivos que este seu antecessor e, um dia mais tarde, quem sabe, voltar a presentear-nos com golos como aquele do Bessa, de Moscovo ou ante o Nacional.
Marquês de Gondomar