Mundial

É por demais evidente que toda a preparação de Portugal para a fase final do Mundial tem sido incrível. Não se compreendem tantas indefinições nas escolhas de jogadores, sobretudo neste segundo ano de apuramento. Mais estranha foi a convocatória de 50 almas que, afinal, eram 51. Nenhuma selecção tem sucesso com tanta gente. Nenhuma. Não vou fazer qualquer referência aos 23 eleitos pois as más escolhas na baliza (Hilário é de longe o melhor suplente e Rui Patrício esteve em grande na Europa, este ano) e na ausência de Moutinho já foram devidamente escalpelizadas. De repente, temos o primeiro jogo contra Cabo Verde e um onze que deveria ser indiscutível (e, por acaso, para mim até o é) embora saiba que o seleccionador ainda vai desestabilizar muito o grupo de trabalho. Eduardo, Paulo Ferreira, Carvalho, Alves e Coentral, Veloso, P. Mendes e Deco, Nani, Ronaldo e Liedson. Apenas manifesto as maiores duvidas acerca da entrada directa no onze deste lateral esquerdo, algo de inédito quando Duda tem sido o eleito e tem cumprido. Os restantes dez… tenho mesmo esperança que seja este o onze base para o Mundial. Utilizar Pepe é um risco enorme, tão grande como foi Baia em 2002.

Claro está que serei indiferente a todas estas situações e repito a muita esperança na realização de um bom certame, começando desde já pelo apuramento num dos grupos mais difíceis da prova.

Venha a Taça do Mundo!

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