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terça-feira, junho 03, 2008

Assembleia Geral III

O Presidente Filipe Soares Franco procurou dentro da medida das suas possibilidades esclarecer da boa fé, do sentido practico, dos contornos teóricos, da engenharia financeira, das medidas de caracter urgente, da situação actual, das exigências bancárias, da necessidade clara e inequívoca de liquidez, etc., etc., numa exposição de cerca de 30 minutos na A.G., de uma forma exaustiva, clara e inequívoca, enunciou e anunciou tudo o que haveria para dizer sobre este projecto.

Há que fazer uma ressalva neste post.

Nos contornos de uma negociação desta importância, e com os intervenientes e parceiros envolvidos, necessariamente, existem processos e contornos do negócio que não se podem apresentar nem divulgar.

Se o segredo é a alma do negócio, existe um organismo que dá pelo nome de CMVM que obriga e exige o dever de informação prévia. E, antes que soframos as consequências de possíveis tais incumprimentos perante tal órgão, convém informa-lo atempadamente dos procedimentos e manobras de bastidores. Lamentavelmente, tal comportamento é díficil de entender pelos sócios e opositores, mas é necessário e lógico. Aqui estamos a falar, claro está, de muitos exemplos de fugas de informação, em especial em órgãos, supostamente, de supervisão e de confidencialidade que existem dentro do próprio Sporting Clube de Portugal.É escusado dizer que a crença da boa fé e bem-senso, do sentido de serviço perante os sócios que os mandataram democraticamente, do Conselho Directivo é indispensável ao sucesso. Caso contrário, daqui a 1 ano, os sócios dirão de sua justiça.

Postas estas considerações, e após o prologo do 1º parágrafo, é forçoso dizer que na A.G. é necessário explanar ideias, críticas, sugestões, comentários, sempre de teor educado e com respeito - esse é o apanágio da massa adepta civilizada do Sporting, e o que nos difere da demais lampionagem e tripeiragem -.

Reza que discursos como o do sócio Aguiar de Matos, do sócio Abrantes Mendes e do sócio Vasco Lourenço, não obstante desprovidos de conteúdo practico, embora embuídos, reafirmo, de muito e inquestionavel, sportinguismo, são dignos de ser ouvidos. No entanto de pouco ou nada acrescentaram ao debate de ideias, ou discussão da matéria em causa. Apenas, nesta sincera e humilde opinião, serviram os interesses próprios dos oradores e não os do Sporting e dos seus sócios. Nesta linha, e sempre agremiando apoios, o sócio Dias Ferreira, um dos mais mediáticos e ferverosos sportinguistas, também fez valer a sua projecção pessoal e a sua voz, tentando sempre reafirmar e fazer valer que está ali por ele e, quiçá, por mais alguns. No entanto, a contribuição foi mais de fervor leonino, que do ponto de vista practico... uma vez mais.

Excluindo o Presidente, apenas contabilizo 3 intervenções bem estruturadas, críticas e opinativas, 2 da oposição e outra a favor. Entre mais de 30 oradores... Tal atesta bastante sobre o sentido que alguns sócios dão na particapação dos sócios nestas A.G.. Contudo... o sócio que pede a palavra é livre de dizer de sua justiça, seja ela qual for.

Pede-se aqui, apenas, o favor de que, de futuro, se apresentem dignos da ocasião e do momento em que estão presentes, e com um discurso sério e sem ofensas descabiadas e despropositadas (fugir do triste exemplo do sócio Lele). Ou de espíritos enfadados e amuados, em jeito de birra, como o foram o do sócio Rui Meireles. É desorientado e pouco digno.

Finalmente, ao sócio Rogério Alves, pede-se melhor preparação, que o seu estatuto e passado lhe deviam ter conferido, e melhor condução da ordem dos trabalhos. Não coincidiu com a exigência do momento.

Senhor de La Palisse

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