Assembleia Geral II

Apesar de estar de acordo com muitos dos motivos alegados pelo meu co-autor de blog, Marquês de Gondomar, que do alto da sua "aristocrática" sabedoria, nos esclarece sempre que necessário e oportuno, quero acreditar que a maior parte dos sócios que votaram contra a proposta do Conselho Directivo, fizeram-no por receio - logo, desinformação - ou porque na sua santa ignorância, o fizeram por defeito, num espírito motivado por reaciocínios do género "na dúvida voto contra, pois não sei o que quer isto dizer ou que consequências trás".

Qualquer um dos motivos são e serão sempre motivados pela falta de informação, ou mesmo, a falta de procura da mesma informação.

2 raciocínios se me dizer oferecem neste capítulo:

1) falta de informação do sócio - é notório que muitos sócios ainda acreditam no que vem nos meios de comunicação social, ou é propagandeando por diversas entidades e individualidades sobre este ou aquele assunto relativo ao Sporting; é notório que os sócios não procuram esclarecer-se ou informar-se (vide fraca adesão - 100 pessoas - na Sessão de Esclarecimento aos Sócios tida na passada 2ª feira dia 26 de Maio, motivada pelo Conselho Directivo); é notório que muitos confiam no diz que disse que abunda pelos grupos de sócios, demasiadas vezes pouco fundamentando; é notório que os sócios estão um pouco desligados sobre estes assuntos de máxima importância do clube; após todos estes motivos, a consequência directa será a notória falta de essência, de consistência, de objectividade, de sugestão, de apontamentos, de ideias válidas a que se assistiu na a passada 4ª feira, dia 28 de Maio, em A.G., nas diversas intervenções dos opositores assumidos que se apresentaram no pulpito da A.G..

2) falta de informação - aponto directamente ao Conselho Directivo, se a adesão dos Sócios não foi a esperada, de a participação não foi a desejada (pouco mais de 3% dos sócios inscritos pagantes no clube estiveram na A.G.), se não estavam esclarecidos ou informados, se a ideia do caracter essencial das propostas apresentadas, da importância que tais medidas teriam no futuro do clube, se a aprovação dos sócios era indispensável, convinha e deveria ter sido mais publicitada, e carecia de maior divulgação, junto dos sócios, eles que são a essência do clube. Há que dar continuidade a esta proximidade, já iniciada no novo cartão, nas novas campanhas de anagariação e fidelização, com políticas de incentivo à participação activa na vida do clube e tudo o que dele é modalidade e estrutura.

Obviamente, que tais ideias aqui expostas, nada influem na minha opinião em relação às medidas que estvam em causa, apenas teremos de estar atentos ao facto de os Sócios não terem aderido a esta A.G. face a uma medida tão importante. Sobretudo, e essa sim é uma preocupação latente, o facto de existirem quase 40% dos sócios inscritos nesta A.G. que votaram contra. Vontantes! Não votos contabilizados. Porque ao nível dos votos, venceu-se com uma larga maioria.

É tempo agora de unir forças e a massa adepta sportiguista, para arranjar mais soluções necessárias para continuar a resolver, e prosseguir o que de bom se tem feito até agora.
Pede-se serenidade e tranquilidade... mas sobertudo unidade!