Enorme carácter e o eclipse

Terminou o Leiria-Sporting, marcado por mais um erro clamoroso do trio do árbitro Paulo Costa contra o Sporting, como vem sendo habitual. Agora percebo porque o estádio de Leiria apresenta paupérrimoas assistências, muitas vezes inferiores a mil pessoas. Ali, pelo que vimos hoje, o décimo segundo jogador veste de preto.

Não quero deixar de realçar a enorme entrega dos nossos jogadores e o chorrilho de asneiras que se ouviam via televisão; alguém não relaxou enquanto Paredes não saiu, pese embora as inúmeras recuperações de bola deste trinco. Num lance em que o árbitro assinalou falta à entrada da área do Sporting, o paraguaio teve a mesma atitude que minutos volvidos um defesa leiriense revelou ante João Moutinho sem que tenha sido assinalada falta.

Hoje era um jogo em que o génio de Nani seria fundamental. Não desequilibou como tantas vezes, a culpa é nossa dos sportinguistas que só sabemos assobiá-lo. Agora que necessitávamos dele no seu melhor, a falta de confiança foi notória. Pereirinha entrou num nível bastante razoável, ao contrário do que opinava o idiota atrás referido que teve acesso aos microfones da sportv; foi um dos muitos que proporcionou grande defesa ao porteiro do Liz. Os laterais defenderam tudo, bem como Tonel e Polga: uns senhores. Ricardo continua a fazer a melhor época de toda a vida desportiva. Bueno trabalhou imenso e Dajló deu sequência: ambos, sozinhos, criaram oportunidades.

Liedson estava a jogar muito bem; tenho muitas dúvidas se ele de facto agride o adversário (se, de facto o agride, não se admite essa atitude que prejudicou irremediavelmente os companheiros), mas o penalti por ele sofrido é claríssimo.

Como de costume nos trios liderados pelo sr. Costa, algo se interpõe entre o planeta Terra e aquele objecto esférico de cor branca, quando em campo está o Sporting.

Porque o colo quando nasce não é para todos.

MdG