Lowenparade - München 31.10.2006
Dia 2, 2ª parte - A tarde do jogo.
Bebida a última caneca despedimo-nos da Marienplatz a caminho dos subterrâneos de Munique, a fazer lembrar os da capital lusa em dias de jogo, tantos eram os cachecóis verde e brancos em todas as carruagens.
Chegados a Frottmaning, foi tempo de tirarmos fotografias com o estádio em pano de fundo. Diga-se em abono da verdade que se trata de uma masterpiece arquitectónica.Talvez os nossos vizinhos possam copiar o modelo quando se decidirem pela conclusão do seu alguidar. O Estádio foi construído mesmo fora da cidade bávara não sendo alheio o facto de se tratar de uma ampla planície com bastante espaço disponível. Deste modo, os torniquetes estão a alguns metros das rampas de acesso às bancadas.
Noite cerrada, cerca das 18h30 CET, passámos pelo bar sob as bancadas: um magnífico exemplo para o nosso Alvalade; zona ampla, bastantes mesas corridas e outras em pé, recheada de ecrãs ou plasmas que transmitiam o Spartak-0 Inter -1. Já debaixo da pala, foi tempo de cantar e celebrar a razão desta magnífica viagem. A qualidade do nosso jogo era medida pela intensidade dos assobios que se iam fazendo sentir entrelaçados com a quietude germânica ao mesmo tempo que as claques leoninas cantavam a uma só voz e se escutavam - ao contrário do que sucede em Alvalade, onde o barulho de uma bancada superior confunde-se com o da outra, acabando por resultar num emaranhado de sons incompreensível para quem se encontra nas bancadas centrais e, pior ainda, o apoio torna-se imperceptível para os nossos jogadores; um aspecto a rever, apenas nos jogos em casa.
Final da partida, incrédulos com a qualidade do futebol leonino, sem compreender se teriamos alcançado um empate-vitória ou empate-derrota.
Ficou-nos uma garantia: Há qualidade para vencer no Giuseppe Meazza. Em consequência, hoje, aí estará presente uma delegação leonina largas vezes superior à que passeou pela Baviera e virá aqui brevemente relatar a nossa epopeia italiana.
MG
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