"Foi o jogo mais duro que alguma vez apitei"
Finalmente o árbitro do desafio de domingo veio a público comentar as incidências do mesmo. Em verdade, os jogadores de parte a parte tiveram atitudes bastante para lá do permitido, algumas das quais com ausência de punição adequada. Outras, porém, com excesso de rigor.
Foi o caso do segundo amarelo ao Deco e também da segunda cartolina a Costinha. Ora, num jogo onde o comportamento de vários atletas estava a ser para lá do permitido, é inaceitável que dois jogadores sejam expulsos em lances menores - Deco por agarrar a bola retardando dois ou três segundos uma falta; Costinha jogando com o braço no miolo do terreno.
Um árbitro deve usar acima de tudo o bom senso, para evitar que um jogo termine com 16 ou 20 admoestados, sobretudo quando outro holandês também usou a mão sem ter sido punido, ou como Rafa Marquez aquando do penalty cometido contra Portugal - que passou sem o respectivo amarelo. Suster a bola como o fez Deco deve ser encarado como falta de fair play, tal como a não devolução do esférico após um lance de bola ao solo (que interrompeu contra-ataque perigosíssimo de Portugal!).
É verdade que a lei aconselha a amostragem do cartão naquelas situações; não é menos verdade que o princípio da porporcionalidade e da justa ponderação deve estar presente, sabendo que um segundo cartão amarelo corresponde à expulsão, sobretudo quando outras entradas de parte a parte não foram alvo de um critério tão rigoroso.
Marquês de Gondomar
Foi o caso do segundo amarelo ao Deco e também da segunda cartolina a Costinha. Ora, num jogo onde o comportamento de vários atletas estava a ser para lá do permitido, é inaceitável que dois jogadores sejam expulsos em lances menores - Deco por agarrar a bola retardando dois ou três segundos uma falta; Costinha jogando com o braço no miolo do terreno.
Um árbitro deve usar acima de tudo o bom senso, para evitar que um jogo termine com 16 ou 20 admoestados, sobretudo quando outro holandês também usou a mão sem ter sido punido, ou como Rafa Marquez aquando do penalty cometido contra Portugal - que passou sem o respectivo amarelo. Suster a bola como o fez Deco deve ser encarado como falta de fair play, tal como a não devolução do esférico após um lance de bola ao solo (que interrompeu contra-ataque perigosíssimo de Portugal!).
É verdade que a lei aconselha a amostragem do cartão naquelas situações; não é menos verdade que o princípio da porporcionalidade e da justa ponderação deve estar presente, sabendo que um segundo cartão amarelo corresponde à expulsão, sobretudo quando outras entradas de parte a parte não foram alvo de um critério tão rigoroso.
Marquês de Gondomar
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