Tomané

O jogo em Braga demonstrou a importância do factor experiência no futebol de onze. Ainda assim, o Sporting ganhou mais um produto das suas escolas: Tomané. É óbvio que este rapaz precisa do que todos precisam: tempo para se formar. O novo nº41 mostrou que está prestes a obter a licenciatura em futebolista. Como qualquer finalista, desejo-lhe que encontre um bom local para estagiar no próximo ano, que é como quem diz, uma equipa que lhe abra as portas da titularidade. Pelo que vimos ontem, não será difícil: bom pormenores, futebol ao primeiro toque, remate fácil, boa colocação no terreno (reparem que no segundo golo do Liedson, após um mau centro para as suas costas, quando a bola chega a Nani, Tomané abre imediatamente uma linha de passe no coração da área) boas desmarcações que lhe permitiram alvejar a baliza por três vezes, ainda que sem sucesso.

Ao mesmo tempo, ficou demonstrado que Liedson é compatível com um ponta-de-lança puro, um verdadeiro homem de área.

Pelo que fez na segunda parte, o Sporting merecia outro resultado, que só foi possível ao Braga face à manifesta inexperiência de vários atletas. Como sinal positivo, fica o facto de termos terminado o jogo com Miguel Garcia, Caneira, Carlos Martins, João Moutinho, Nani, David Caiado e Tomané em campo.

Esperemos que nesta quarta-feira Romagnoli seja outra agradável surpresa.

Marquês de Gondomar