O Off-shore da Luz - parte II
Com a devida vénia, aproveito o artigo da semana passada em que José António Lima de uma forma brilhante, clara e explícita explicou o fenómeno paranormal que de 15 em 15 dias sucede lá para as vizinhanças do CC Colombo. De facto, algumas arbitragens do Sporting têm sido deveras habilidosas, mas o principal problema nem está aí. A grande questao prende-se mesmo com o off-shore da Luz.
Em verdade, parece que dentro daquelas 4 linhas as regras comumente determinadas pelo International Board ganham contornos ao nível de Gibraltar ou das Ilhas Cayman. Uns, como é claro exemplo Simao ou Petit, falam e insultam os árbitros pelos cotovelos. Outros, como Luisao, utilizam os mesmos para outra forma de expressao desportiva. Neste quadro, sumariamente descrito - para mais detalhes remeto novamente para o artigo de JAL n'A Bola de há 8 dias - surge a nomeaçao de Pedro Henriques.
Tenho este senhor por um bom e honesto juiz, daqueles que gosta de deixar jogar nas margens da virilidade. Os problemas podem surgir quando se passam estes limites. É o que tem sucedido, por exemplo, nos treinos do slb, onde apenas esta temporada já em5 situaçoes (!!!!!) assistimos a desentendimentos entre companheiros de equipa. Quer isto significar que, para jogar à margem das leis do jogo estao eles mais que prontos.
O problema surge quando aparece um tal de Bertino Miranda a integrar pela primeira vez a equipa do árbitro Henriques. É que, como em qualquer Off-Shore por esse mundo fora, sabemos que os aí residentes, sejam pessoas singulares ou colectivas, gozam de regras fiscais altamente benéficas. Esperemos que sábado o Off-Shore esteja momentaneamente encerrado.
Marquês de Gondomar
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