O Clube, a SAD e Carlos Freitas
Alguma massa adepta do Sporting tem nos últimos tempos apontado baterias para dentro de portas, possivelmente por influência de comportamentos vindos do ládo de lá da segunda circular.
É o caso da Gíria do Futebol.
Outros, como o Sporting ao Longe, admitem que há um ano apostavam mais em Silva que no Liedson.
São exercícios legítimos, mas que me parecem excessivos. Senão vejamos.
Quando se contrata um jogador, é muito difícil adivinhar se ele vai ter sucesso.
Rochemback andava pelas ruas da amargura em Barcelona, chegou a Alvalade e inclusive voltou à selecção canarinha.
Mário Sérgio era titular dos sub-21 e afinal foi a prata da casa, Miguel Garcia, a resolver o problema com bastante eficácia.
A questão será: como diminuir o risco numa contratação?
Felizmente, longe vão os tempos em que se gastaram milhões e milhões em Kmet, Hanuch ou Gimenez.
Infelizmente, quem os contratou já lá não está mas as facturas ficaram para pagar.
Àqueles que pedem jogadores do nível de Morientes, nem um comentário.
Caíndo na nossa realidade, vejo perfeitamente aceitável que se aposte num jogador como Pinilla, uma esperança, desde que não se gaste muito dinheiro.
Dos poucos minutos que já o vi jogar, não houve golo, mas ficaram na retina boas movimentações na área, que antes de mais nada definem se tem ou não escola de ponta-de-lança (mesmo sabendo que vem da Cantera de Zamorano ou Salas).
Carlos Freitas não inventou, mas puxou pela imaginação. Não lhe deram dinheiro, mas deram ordens para reforçar a equipa.
Mandou regressar Danny.
Conseguiu o empréstimo de Hugo Viana.
Manteve Rochemback mais um ano.
Emprestou os odiados Clayton e Silva.
Descobriu um colosso nigeriano, Enakarhire.
Serão mesmo reforços?
As contas far-se-ão no fim.
Fica uma certeza: não hipotecámos o futuro nem o presente!
Marquês de Gondomar - VAMOS SER CAMPEÕES!
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