Recados do lado de lá....

A cegueira clubística leva ao êxtase profundo ou ao maior dos desesperos.

No Sporting nunca se tentou escamotear a situação das finanças do clube e SAD, não só através de declarações dos seus dirigentes como por intermédio dos comunicados à CMVM, ou da actual política de gestão. São bastos os exemplos de como, no mínimo, se procura salvaguardar a transparência da situação económica daquela instiuição.

Mas, mesmo para quem nada perceba de economia ou alta finança, basta um raciocínio lógico e de uma simplicidade ridícula:
- desde o famosíssimo presidente Jorge de Brito e seu brilhante mandato, passando por esse autêntico paladino de recuperação de empresas Manuel Damásio, indo ao senhor Vale e Azevedo, os exemplos são tantos e se calhar demasiados para aqui destacar; dúzias de treinadores desde o Jupp Alemão, o Graeme Inglês a Poetas, centenas de jogadores - nem vale a pena falar deles - comprados, emprestados, dispensados, cedidos; modalidades sobre-investidas sem o mínimo retorno ou sustentadas por carolas e amantes do desporto. Épocas atrás de épocas com fracas, fraquíssimas assistências no seu megalómano antigo estádio, bem como no mais recente alguidar. Então se falarmos nas campanhas de "autêntica acção social" - quem não se recorda da Operação Coração?...

Do lado de lá da 2ª circular respira-se saúde. O dinheiro só entra, por que meios não interessa, o que interessa é afogá-lo no alguidar, a forma como é gerido pouco importa, o sócio e adepto paga. Por mim continuem assim, como nos últimos 10 anos... ou já serão 11?

Afinal de contas, foi um jogador daquela associação recreativa que disse: Nós estávamos à beira do precipício mas demos um passo em frente!

AHL e Marquês de Gondomar